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Geralmente as pessoas estão atentas para a possibilidade de serem infectadas com alguma doença sexualmente transmissível e qualquer sensação estranha já preocupa homens e mulheres. No entanto, de acordo com o site Prevention, o número de pessoas com DSTs atingiu um recorde máximo nos últimos anos.
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Segundo o Centers for Disease Control and Prevention, entre 2014 e 2015 houve um incremento de 6% de pessoas diagnosticadas com clamídia e 13% com gonorreia. O grande problema de todas estas doenças é que a maior parte das pessoas não sabe que poderá estar infectada e isso acontece porque os sintomas nem sempre são explícitos ou se manifestam. Fique atento a algumas das principais doenças que podem não manifestar sintomas.
- Gonorreia. Esta doença transmite-se através do sexo vaginal, oral ou anal sem as devidas proteções. Como resultado, pode provocar infecções tanto nos genitais, como no reto ou mesmo na garganta. Estudos indicam que os preservativos são praticamente 100% eficazes na prevenção desta doença, garantiu Khalil Ghanem, professor associado de medicina e doenças infecciosas na universidade de medicina Johns Hopkins. Mesmo assim, a gonorreia pode ser tratada através do recurso a antibióticos.
- Também como a gonorreia, a clamídia transmite-se igualmente através do sexo sem proteção. Os sintomas nem sempre são claros, mas pode passar por ardor ao urinar. Caso seja clamídia grave, pode ser necessário recorrer a cirurgia.
- Outra doença bastante comum é o herpes, que pode ser causado por dois tipos de vírus: o herpes simples tipo 1 (HSV-1) - normalmente associado a infecções nos lábios, boca ou face ou o herpes simples 2 (HSV-2), transmitido na maior parte dos casos sexualmente, provocando feridas genitais. Ao contrário das doenças anteriores, o herpes não tem cura, mas certos medicamentos podem acalmar os sintomas.
- Por último, o Vírus do Papiloma Humano. Além de originar lesões do tipo benignas, pode em outros casos evoluir para câncer, sendo o mais frequente o câncer do colo do útero. Usar preservativos durante a relação sexual pode diminuir o risco de contrair a doença, mas não consegue eliminar a probabilidade de uma pessoa ficar infectada. Em todas elas, o recomendado são visitas regulares a um médico para que qualquer uma pode ser detectada e, caso seja necessário, tratada.