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O grupo, formado por 12 pessoas, está instalado no canteiro central da Avenida Delfim Moreira, próximo ao Posto 12 da praia do Leblon, na altura da rua de Cabral, a Aristides Espínola. Eles esperam novas adesões ao longo do dia, inclusive de professores descontentes com o acordo entre sindicalistas da categoria e o governo do Estado.
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A intenção, segundo um dos manifestantes, é permanecer no local até o fim do ano. Ao chegar, o grupo foi abordado por policiais militares - eles avisaram que não será permitido acampar no local. Manifestantes disseram que não vão montar barracas. "Essa ocupação não é contra o governador Sérgio Cabral, é contra ele, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e todo o sistema político do Rio", disse um dos integrantes, que não quis se identificar.
Os manifestantes são em sua maioria estudantes, de várias regiões da cidade e da Baixada Fluminense. Alguns haviam participado do "Ocupa Câmara", na Cinelândia, e do "Ocupa Cabral" anterior, no mesmo local.
O acampamento na Delfim Moreira já foi desmontado duas vezes - a primeira pela polícia, e a última por decisão dos manifestantes, após 40 dias, no início de setembro. Pela manhã, o grupo começou a receber as primeiras doações de água e alimentos.