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O assassinato do turista italiano Roberto Bardella, ocorrido nesta quinta-feira (8), em uma favela do Rio de Janeiro, provocou desespero e desconcerto em sua cidade natal, a litorânea Jesolo, que fica nos arredores de Veneza.
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Lá, Bardella, de 52 anos, era proprietário de uma agência de aluguel e administrava um condomínio ao lado da mulher. "Não consigo entender como acontecem essas coisas. Ele era um excelente esportista, amava sua moto", disse o vereador Ennio Valiante, que costumava jogar golfe com o amigo.
O italiano tinha o hábito de organizar a cada ano uma viagem diferente com sua motocicleta, o que o levou a diversos países do mundo. O último destino foi o Brasil. "Éramos amigos desde 1994, eu o vi antes do dia de sua partida. É perturbador o que ocorreu, ele era um homem prudente", acrescentou Valiante.
Bardella foi encontrado morto na favela do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, onde teria entrado por engano ao lado do amigo Rino Polato, 59, que conseguiu escapar. A comunidade conta com um posto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Esse é o terceiro caso de assassinato envolvendo turistas italianos no Brasil em menos de um mês. No último dia 17 de novembro, a siciliana Pamela Canzonieri foi encontrada morta em Morro de São Paulo, na Bahia, onde residia. Um homem confessou que a matou estrangulada.
Já em 5 de dezembro, o milanês Alberto Baroli foi assassinado no Ceará após reagir a um assalto. Bardella deixa um filho. (ANSA)
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