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Apoio a Michel Temer corre risco de ruir, após as delações de ex-executivos da Odebrecht, divulgadas na imprensa nos últimos dias. As denúncias já motivaram até reunião de emergência, convocada pelo próprio presidente, nesse domingo (11), em Brasília.
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No Palácio do Planalto, o clima é de total apreensão e as razões são claras. Uma delas são as 75 delações que ainda estão por vir, inclusive a do ex-presidente Marcelo Odebrecht, que podem implicar bem mais membros do primeiro escalão.
Com tantos nomes de políticos envolvidos em escândalos financeiros, também há o receio de surgir uma onda de protestos, agravada pela crescente rejeição da população à gestão Temer. As informações são do El País.
A pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, no último fim de semana, só piora o cenário. Nela, o índice de desaprovação ao atual governo subiu de 31% para 51%. Já o índice de eleitores que defendem uma renúncia do presidente e a convocação de novas eleições para este ano é semelhante ao que Dilma Rousseff (PT) tinha antes de sofrer impeachment, de 63%.
Por tudo isso, parte da superbase aliada de Temer no Legislativo rediscute o apoio a ele.
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