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Roberto Justus está prestes a entrar na disputa presidencial em 2018. O empresário e publicitário garante que não se decidiu, mas reconhece que a ineficiência e corrupção fizeram a população se cansar dos políticos. “O Brasil precisa sair das mãos deles”, afirmou em entrevista ao 'Estadão'.
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Depois das eleições dos apresentadores do programa 'O Aprendiz' Donald Trump e João Doria, Justus sabe que a comparação é inevitável e diz que gostaria de ter debatido com o norte-americano: “Eu o destruía em cinco minutos”.
Durante a entrevista, o contratado da Record falou sobre o convite para concorrer ao cargo de presidente do país. "Estou analisando o cenário. Tem partidos novos, limpos ainda. Estou conversando com dois ou três partidos sobre essa possibilidade. Não estou decidindo uma candidatura ainda, porque não é o momento e porque não sei se é isso que quero", disse Justus.
O apresentador também falou sobre a atual rejeição aos políticos. "Admiti a hipótese de disputar porque precisamos tirar a gestão do País da mão dos políticos. Essa é a minha visão. Eu não vejo nenhum político, que possa vir a estar lá (na Presidência) daqui a dois anos, que possa fazer o Brasil pensar grande", disparou.
Ainda na entrevista ao 'Estadão', Justus falou sobre uma futura campanha. "Se decidir concorrer, vou enlouquecer em um mundo sujo, complexo e mentiroso. Ao entrar numa campanha dessas, você vai pisar no pé de um monte de gente e ser massacrado", disse, e continuou. "Se fizesse campanha agora seria do tipo: quem quer ajudar o Brasil? Pessoas físicas, grandes empresários, caras com mentalidade de livre iniciativa, apoiando economia de mercado, redução do Estado, desburocratização, criação de ambiente de negócios favorável, geração de emprego."
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