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Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar).
Você sabia que nem só os mais velhos tiram vantagens da técnica? Ou que não existe rejeição como muitos falam? Será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para esclarecer o que é verdade do que não passa de um mito, confira a lista elaborada pelo Dr. Rafael Cury Cecato, implantodontista e colaborador da FGM, empresa brasileira e líder em diversos produtos para soluções odontológicas no Brasil e vários países, e que conta com uma divisão de negócios dedicada à implantodontia.
Segundo o especialista, "um implante dentário pode ser facilmente compreendido se entendido como um pino de metal (titânio) introduzido no osso para substituir uma raiz dental perdida". Após a fixação segura do implante no osso ("osteointegração"), ele poderá receber uma prótese capaz de suportar as forças da mastigação e desempenhar todas as funções de um dente natural, com qualidade e eficiência. "O osso adere firmemente em torno do implante, de modo que o dente artificial é alocado para desempenhar a capacidade mastigatória de forma segura, além de viabilizar a estética e trazer uma série de outros benefícios que a prótese móvel ou fixa apoiada nos outros dentes não oferece", detalha.
O método beneficia apenas idosos?
Mito. Os implantes dentais podem ser feitos em jovens a partir dos 17 anos (momento em que termina a formação dos ossos da face na maior parte das pessoas). Traumas causados por acidentes de trânsito, dentes perdidos por perda das estruturas de suporte ou por doença cárie são as causas mais comuns pela ausência de dentes em adultos.
O organismo pode rejeitar o implante?
Mito. Os implantes são feitos de titânio, material que possui compatibilidade biológica com o tecido ósseo cientificamente comprovada. O que pode ocorrer no local são complicações causadas por fatores como: processo infeccioso, condição deletéria de saúde ou problemas ocorridos na cirurgia, e agravadas por hábitos como: tabagismo (fumo) e/ou higiene precária.
Todas as pessoas podem fazer implantes?
Verdade. Independente do motivo que levou o paciente a perder o dente e o osso, pode-se complementar a altura e a espessura da região que receberá os implantes. Para isso, o cirurgião-dentista pode utilizar um substituto sintético, ou lançando mão de implantes mais curtos ou mais estreitos do que os tradicionais. . Apenas um pequeno grupo de pessoas não apresenta condições adequadas para a reabilitação implantes dentários.
É possível substituir a dentadura por implantes?
Verdade. As próteses totais podem ser instaladas diretamente sobre os implantes, com a enorme vantagem de serem fixas e, no caso das superiores, não apresentarem a porção no palato (céu da boca). O resultado alcançado costuma ser bastante superior ao obtido com a dentadura convencional, e diferentemente do imaginado, isso pode ser obtido com poucos implantes (overdentures ou protocolos exigem de 2 a 6 implantes para suportar adequadamente a prótese). É a avaliação do cirurgião-dentista que vai definir a opção mais indicada.
Quando ocorre perda de um ou mais dentes, deve-se colocar um implante o mais breve possível?
Verdade. Com o passar do tempo, não só o espaço do dente perdido passa a ser alterado pelos dentes vizinhos, como também o osso remanescente passa a sofrer um processo de reabsorção fisiológica. Esses fatores podem prejudicar e até inviabilizar a técnica, podendo exigir tratamentos prévios, como ortodontia e ou enxertos ósseos.
Existe cirurgia de implante sem corte?
Verdade. Em determinadas situações o implante pode ser colocado sem corte, porém essa técnica não pode ser aplicada em todos os casos. É preciso fazer uma avaliação clínica e de imagem para verificar se é possível instalar o implante dessa forma.
Existe contra-indicação em casos de doenças?
Verdade. O cirurgião-dentista deve pedir um exame completo do paciente para checar seu estado físico geral. Portadores de cardiopatias e diabetes, por exemplo, devem estar com suas enfermidades devidamente controladas para se sujeitarem ao procedimento.
Cigarro não combina com implante?
Verdade. Embora não contra-indique a técnica de modo absoluto, o fumo pode prejudicar o processo de cicatrização e osteointegração, além de aumentar o risco de infecção após a cirurgia.
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