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"O efeito é pífio. É mais um esforço de relações públicas do que qualquer outra coisa. Não é isso que vai fazer a diferença", opinou o economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartzman, sobre as medidas anunciadas pelo governo, na tarde desta quinta-feira (15).
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Em entrevista ao G1, Schwartzman, avaliou que, apesar do anúncio das medidas na forma de pacote, a maioria não terá efeito imediato representando, portanto, uma carta de intenções. "É um pouco para mostrar serviço e que tem uma agenda que não se limita a questão fiscal", declarou o economista.
O sócio-diretor da consultoria Macro Sector, Fábio Silveira, afirmou que o efeito das medidas anunciadas será limitado. “Tudo ajuda, mas o efeito será pequeno. São medidas secundárias para melhorar a liquidez das empresas”, diz.
Ele ainda ressaltou que as empresas brasileiras passam por uma severa crise econômica e vêm perdendo receitas. “O que faria diferença mesmo para melhorar o nível de atividade seria a queda da taxa de juros, se possível, para menos de 12% ao ano. Isso iria reduzir o custo do crédito, fomentar investimentos e gerar uma atmosfera positiva para a economia”, afirmou.
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