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A Justiça Federal do Paraná determinou, nesta sexta-feira (16), que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja transferido da sede da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curituba. A transferência ainda não tem data para ser feita.
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O deputado cassado está preso na capital paranaense desde outubro. Segundo informações do G1, a defesa de Cunha ainda não se manifestou sobre a decisão do juiz federal Sérgio Moro.
No mesmo despacho, o magistrado rejeitou os pedidos de transferência de o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu.
Os advogados de Cunha pediram que ele permanecesse preso na sede da PF, alegando que a ação penal em que Cunha é réu está em "pleno desenvolvimento", com depoimento previsto para 7 de fevereiro. A mudança, argumentam, atrapalharia a rotina de reuniões entre cliente e defensores na PF.
No despacho, Moro afirma que a carceragem da PF é local de passagem, salvo exceções. "A transferência, portanto, não é sanção, mas visa atender exclusivamente uma necessidade de abrir espaço na carceragem da Polícia Federal e a de evitar superlotação prejudicial aos presos", diz a decisão.
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