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O Nordeste, região que mais cresceu nos últimos anos, enfrenta, agora, uma piora mais acentuada em seus principais indicadores econômicos na comparação com a média do país.
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Nos últimos 12 meses, a economia da região caiu quase 6% e o desemprego chegou a 14,1% (ante 11,8% no país).
Uma combinação de renda mais baixa que a média nacional, alta dependência dos municípios por verbas públicas e a falta de reajuste do Bolsa Família em 2015, leveram a região à uma crise mais acentuada
"Além de sofrer mais por causa da renda menor e de ser altamente dependente do setor público, agora em crise, o Nordeste vive um fato externo extremo, a seca que já dura quase cinco anos", explica o economista-chefe da Federação das Indústrias de Pernambuco, Thobias Silva.
Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, "o Nordeste, infelizmente, é um exemplo de como não se deve depender exageradamente de políticas de aumento de renda sem melhorar a competitividade".