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Há cerca de 50 anos, os cientistas perceberam que existia uma forte correlação entre a exposição humana ao alumínio e a incidência da doença de Alzheimer. No entanto, por falta de mais evidências, a comunidade científica nunca chegou a um consenso sobre o papel desta conhecida neurotoxina nesta devastadora doença.
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O professor Chris Exley, da Keele University, destaca que a sua última pesquisa confirma que o alumínio desempenha de fato um papel no declínio cognitivo.
Em um artigo publicado no Hippocratic Post, Chris Exley revela que as descobertas do seu estudo provam de forma “inequívoca” que o “alumínio tem um papel em parte, se não em toda, a doença de Alzheimer”.
A presença de alumínio no tecido cerebral de pessoas com doença de Alzheimer de início tardio ou esporádico é maior e as pessoas na casa dos 60 anos que têm a doença também acumulam mais alumínio no tecido cerebral do que indivíduos da mesma idade sem a doença.
O estudo encontrou níveis ainda mais elevados de alumínio nos cérebros dos indivíduos diagnosticados com Alzheimer de desenvolvimento precoce esporádico, que tiveram uma exposição mais alta do que o normal ao alumínio através do ambiente ou do seu local de trabalho.
Na prática, isso significa que a doença de Alzheimer se desenvolve mais cedo em pessoas que estiveram expostas a níveis altos de alumínio ao longo da vida.
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