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Whey protein, caseína, albumina, BCAA, maltodextrina, creatina, CLA... são inúmeros os suplementos alimentares que os frequentadores de academia mais assíduos ingerem para crescer e secar, mas será que eles realmente cumprem o que prometem? Segundo o nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), nem sempre. "Quando a pessoa usa sem necessidade de ingerir uma quantidade proteica além da alimentação, está jogando dinheiro fora", revela o especialista em entrevista ao UOL.
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Somente fazer musculação, ainda que de forma intensa, não é justificativa para ingerir whey, aponta a nutróloga Ana Luisa Vilela: "Eu, particularmente, prefiro que o paciente coma um bife. Quanto menos coisas industrializadas consumirmos, melhor", afirma. Para ela, a suplementação deve ser encarada como um medicamento, e não usado indiscriminadamente, sob risco de desenvolver problemas renais. "Acho falho que a legislação permita a prescrição e a venda desses produtos tão facilmente", completa.
A quantidade de proteína ingerida vai depender muito de fatores biológicos, como idade, peso, tipo de exercício e, claro, objetivo. Por isso, a suplementação só é recomendada àqueles que precisam de uma demanda muito maior do que a alimentação fornece. "Um maratonista, que consome 3.500 calorias por dia, precisará que 15% desse número seja de proteína, preferencialmente de alto valor biológico, como ovos e carnes. Mas, às vezes, é uma quantidade muito grande de comida, e a suplementação facilita", exemplifica o nutrólogo.
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