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A morte de um homem de 35 anos, em Mairinque, São Paulo, após um salto de bungee jump no último domingo (18), não é o único processo pelo qual responde o empresário Max Frederik Wienand. Dono da empresa que organizou o salto, o alemão depõe na justiça em outros dois processos. Os dois também por acidentes envolvendo esportes radicais.
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Um levantamento feito pelo portal G1 revela que além da M.F. Wienand Locação de Equipamentos, organizadora do salto em Mairinque, o alemão também é sócio da Maxtreme Atrações Interativas Ltda.-EPP, sobre a qual recaem dois acidentes: um causou a morte de Tamires Leite da Silva, 19 anos, em Juiz de Fora (MG). O outro ocorreu em Ribeirão Preto, São Paulo, no ano de 2013, quando um equipamento da Maxtreme instalado em um festival de rock feriu o vendedor Emanuel Luan Buschin Paiva, 24 anos.
Sobre a morte do serralheiro Fábio Ezequiel de Morais, no último domingo, o empresário prestou depoimento nesta quarta-feira (21). Em quase três horas de ouvida, Wienand admitiu falha técnica durante o salto. Fábio Ezequiel bateu a cabeça no solo antes de cair no colchão inflável. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Delegada responsável pelo caso, Fernanda Ueda, disse o processo de depoimentos está apenas começando e que intimará instrutores da empresa a depoir no caso.
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