© Reuters / Dylan Martinez
A indefinição sobre o reajuste da tarifa dos ônibus municipais no Rio de Janeiro desagradou a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) e o sindicato Rio Ônibus, que emitiram uma nota criticando a situação. Eduardo Paes já disse que vai deixar o assunto para o seu sucessor, Marcelo Crivella, resolver.
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De acordo com o jornal O Globo, as instituições destacaram que o setor está em crise e que nos últimos 18 meses seis empresas encerraram as atividades. Além disso, se o reajuste não acontecer, segundo as empresas, 2017 pode começar com mais 12 companhias fechadas e com 5 mil trabalhadores demitidos.
"O não reajuste de tarifa, previsto em contrato, representaria, além de quebra de acordo, o desequilíbrio econômico-financeiro das empresas e a possibilidade de ter descontinuidade de várias linhas e falta de ônibus em várias regiões da cidade. Os consórcios certamente não terão condições de suprir tantas empresas paralisadas e nem de readmitir os rodoviários que ficarem desempregados", disse a nota emitida pela Rio Ônibus e pela Fetranspor.
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