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Um avião da companhia aérea Afriqiyah Airways que fazia um voo interno na Líbia foi sequestrado nesta sexta-feira (23) e desviado para Malta. O Airbus A320 estava com 118 pessoas a bordo, sendo 111 passageiros e sete membros da tripulação.
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Dois homens, munidos de granada e pistola, tomaram o controle do avião e fizeram os passageiros de reféns. O voo, que tinha como destino Trípoli, capital da Líbia, foi desviado para o aeroporto de Valeta, em Malta, onde ocorreram as negociações para encerrar o sequestro.
Os sequestradores concordaram em liberar os reféns e a se entregarem pacificamente à polícia. Em uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, informou que todos os passageiros voltarão para a Líbia nas próximas horas, após serem interrogados pela polícia.
De acordo com o prefeito da cidade Sabha, no sul da Líbia, Hamed al-Khayali, um dos dois sequestradores do avião libanês pediu asilo político para o governo Malta.
Um dos homens tem 23 anos e disse fazer parte da tribo Toubou, do sul da Líbia. Segundo ele, seu objetivo era formar um partido pró Muammar Kadafi, ex-ditador do país, ação que é proibida pela nova Constituição da Líbia. Ele desceu do avião carregando uma bandeira verde de Kadafi.
Segundo fontes de segurança, os sequestradores pensaram em aterrissar o avião em Roma, na Itália, mas decidiram desviar para Malta.
Logo após tomar conhecimento de que um avião tinha sido sequestado, a Aeronáutica Militar italiana ordenou que dois caças sobrevoassem o país para proteger o espaço aéreo. (ANSA)
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