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Diversos países citados pela Odebrecht em seu acordo de leniência anunciaram que vão investigar as denúncias de recebimento de propina.
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"O Ministério da Função Pública, em coordenação com a Pemex (Petróleos Mexicanos), começou a recolher todas as informações disponíveis, a fim de trabalhar em conjunto no esclarecimento destas questões", afirmou o governo mexicano.
No Equador, o Ministério Público realizou uma operação de busca e apreensão nos escritórios da Odebrecht em Guayaquil, onde apreendeu documentos que podem estar relacionados com informações sobre propina de mais de US$ 35,5 milhões a funcionários públicos.
Na operação, realizada durante a madrugada, foram apreendidas 23 pastas com papéis, três livros e 23 cadernos, além de dois CDs e quatro computadores portáteis.
Os agentes confiscaram, além disso, uma CPU (unidade central de processamento) e dois HDs externos, ainda segundo a Procuradoria, que solicitou assistência penal sobre este caso a Estados Unidos, Brasil e Suíça.
A operação aconteceu em dois escritórios que ficam em um centro comercial da cidade portuária e, de acordo com o Ministério Público em sua conta no Twitter, buscava "evidências documentais, materiais e digitais relacionados" com o caso.
A Colômbia e a Guatemala também anunciaram investigação, enquanto o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, declarou que "promotores terão de trazer pessoas da Odebrecht para explicar para quem deram dinheiro".
Já o governo do Panamá disse que estava dando apoio a uma investigação do Ministério Público para "punir empresas e pessoas envolvidas nesses atos", além de pedir ajuda aos EUA. Com informações da Folhapress.