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Os famosos "jipinhos" têm sido a salvação da indústria automobilística em tempos de recessão. Clientes dispostos a pagar perto de R$ 100 mil por um desses modelos bem equipados têm alta renda e crédito disponível.
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De acordo com Sérgio Ferreira, diretor comercial do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), o índice de aprovação de financiamento para compradores da Fiat Toro (a partir de R$ 82.930) ou do recém-lançado Jeep Compass (R$ 100 mil na versão mais simples) ultrapassa os 70%.
Segundo dados da Fenabrave (federação que reúne os distribuidores de veículos), o índice médio de aprovação de crédito no mercado automotivo está na casa dos 30% das solicitações.
Segundo o colunista Eduardo Sodré, da Folha de S. Paulo, para as fabricantes, a alta desse segmento compensa, em parte, a queda entre os carros compactos. A margem de lucro sobre um modelo popular é menor tanto em valores reais quanto em percentual.
Se considerarmos a versão mais cara do Ford Ka, o sedã 1.5 SEL Plus, teremos um preço sugerido pela fábrica de R$ 59.790. Esse modelo divide plataforma com o EcoSport, ambos são feitos em Camaçari (BA). Porém, o jipinho custa R$ 71.650 na versão mais simples, 1.6 SE.
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