© Donna Carson / Reuters
Uma nova certificação foi implantada no mercado e atesta que as empresas que trabalham com o governo federal seguem condutas de ética e práticas anticorrupção. A ideia surgiu após a Operação Lava Jato e é da consultoria Paseli, atuante no mercado de tecnologia da informação.
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“O CertiGov é fruto da Lava Jato. O certificado avalia se as empresas de fato elas estão aptas para prestar serviços para os órgãos públicos”, explica Pamela Ariane da Silva, diretora da Paseli Consulting, que certifica empresas nacionais e multinacionais da área de tecnologia.
De acordo com Pamela, o CertiGov está sendo feito atualmente com três empresas brasileiras e duas multinacionais. “Vale ressaltar que cada multinacional traz uma série de parceiros para certificar”, explica. A certificação leva em média 3 meses para sair e precisa ser revalidada anualmente.
Segundo informações do portal G1, os potenciais clientes, além das empresas que querem provar que são idôneas, são as que querem assegurar que seus fornecedores sigam padrões éticos.
De acordo com Pamela, a certificação custa entre R$ 25 mil e R$ 50 mil e é baseada na Lei 12.846/13 (a lei brasileira anticorrupção), no Foreign Corruption Practice Act – FCPA (norma norte-americana que é referência mundial), no Bribery Act – BA (da Grã-Bretanha) e na Convenção de Combate à Corrupção de Agentes Públicos em Transações Comerciais Internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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