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"Explorar o vasto cosmos, desenvolver a indústria espacial e converter a China num poder espacial é um sonho que perseguimos incessantemente", garante um documento divulgado por Pequim nesta terça-feira (28). O chamado livro branco, que detalha os planos espaciais do país para os próximos cinco anos, garante que o programa espacial chinês tem fins pacíficos e visa garantir a segurança nacional e realizar pesquisas científicas.
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Pequim põe grande ênfase no desenvolvimento da sua indústria espacial, que considera um símbolo de desenvolvimento e afirmação no cenário internacional. O objetivo do país, ainda que não mencionado no documento, é enviar um astronauta à Lua. Enquanto a Rússia e os Estados Unidos têm mais experiência com viagens espaciais tripuladas, o programa chinês, que tem o apoio do exército, tem feito progresso.
A China realizou a sua primeira missão espacial tripulada em 2003. Uma década depois, pousou uma sonda na Lua. No mês passado, dois astronautas chineses regressaram à Terra, após 30 dias no espaço, onde trabalharam no laboratório espacial Tiangong-2, na sexta missão tripulada da China.
Pequim quer colocar uma tripulação permanente no espaço até 2022, por pelo menos uma década.O livro branco reitera os planos da China para colocar a sua primeira sonda em Marte, até 2020, para explorar e trazer amostras do planeta Vermelho.
A missão visa também explorar o sistema de Júpiter e "conduzir pesquisas em questões científicas importantes, como a origem e evolução do sistema solar, e a busca por vida extraterrestre".
Em 2018, a China quer também tornar-se o primeiro país a pousar uma sonda no lado mais afastado da Lua. O livro branco diz que aquela sonda, a "Chang'e-4", visa obter conhecimento sobre a formação e evolução da Lua. Com informações da Lusa.
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