© Sergio Moraes / Reuters
Em ação discreta, o senador Aécio Neves prestou depoimentos à Polícia Federal de Brasíia. O presidente do PSDB é suspeito de maquiar dados da CPI dos Correios, em 2005.
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As informações são da coluna Expresso, da revista Época, desta terça-feira (27).
De acordo com a revista, a Procuradoria-Geral da República afira que a CPI pode ter sido usada para disfarçar a relação entre o Banco Rural e o esquema do mensalão mineiro.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o delator e ex-senador Delcídio Amaral afirmou que o tucano "enviou emissários" para impedir quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas na CPI, entre elas o Banco Rural. Os fatos teriam acontecido em 2005.
Eduardo Paes, então secretário-geral do PSDB, seria um dos emissário, segundo o a delação de Delcídio. O relatório da CPMI, afirmou o delator, foi aprovado com "dados maquiados". Eduardo Paes e o deputado Carlos Sampaio também saberiam do esquema, porém, Sampaio foi excluído da investigação.
"Outros parlamentares também sabiam que esses dados estavam maquiados, podendo citar os deputados Carlos Sampaio e Eduardo Paes, já mencionado, dentre outros que não se recorda. Esses fatos ocorreram em 2005/2006. Esse tema foi tratado com Aécio Neves em Belo Horizonte, no palácio do governo", diz um trecho da delação de Delcídio.
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