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A negociação de delação premiada do ex-marqueteiro do PT João Santana com a Operação Lava Jato está avançada. De acordo com as investigações, foram encontrados indícios de que ele recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014.
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De acordo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal (MPF), o dinheiro é oriundo de propina de contratos na Petrobras.
Ele já havia confirmado ao juiz Sérgio Moro que o pagamento de US$ 4,5 milhões, feito pelo engenheiro Zwi Skornick, foi de caixa dois da campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.
Na delação premiada, Santana deve detalhar despesas da ex-presidente que teriam sido pagas por ele, como os serviços do cabeleireiro Celso Kamura. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Na época das denúncias sobre o assunto, a então presidente afirmou que serviços pessoais de Kamura foram pagos por ela, que teria inclusive comprovantes desses desembolsos.
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