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Os dois assassinos do vendedor de doces Luiz Carlos Ruas, 54, serão encaminhados ainda nesta quinta-feira (29) para uma penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, local conhecido como "presídio de famosos" por receber presos "midiáticos".
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A decisão da transferência foi tomada pela cúpula da Secretaria da Administração Penitenciária na manhã desta quinta, e os dirigentes do sistema prisional aguardam, agora, o pedido da Segurança Pública para encaminhá-los para lá.
O segurança Alípio Rogério Belo dos Santos, 26, e o auxiliar de pedreiro Ricardo do Nascimento Martins, 21, continuam em um distrito da capital paulista.
Para o complexo prisional de Tremembé são encaminhados presos que correm risco de serem mortos por presos comuns, como filhos de agentes penitenciários e policiais. E, também, aqueles que se envolvem em crimes de grande repercussão.
No complexo estão ou foram confinados presos, como Suzane Ritchthofen, o casal Nardoni, Lindenberg Alves (assassino de Eloá Pimentel), o juiz Lalau (Nicolau dos Santos Neto) e o médico Roger Abdelmassih.
Conforme a Folha de S.Paulo revelou, um esquema especial de segurança passou a ser estudado desde a tarde desta quarta (28) quando a dupla sofreu forte hostilidade na chegada e na saída do distrito policial que fica na estação Barra Funda, da linha 3-vermelha do Metrô paulista.
Houve necessidade até de intervenção de um grupo especial da Polícia Civil (GOE) para que os dois não fossem atacados. Eles foram chamados de "assassino", "lixo", "covarde" e "vai morrer". Um policial chegou a realizar um disparo de arma com munição de festim que, segundo a polícia, tem objetivo de "impedir a confusão generalizada". Com informações da Folhapress.
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