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Um dos nomes fortes da música brasileira esse ano, Karol Conka abriu seu coração (e sua vida) em entrevista à revista Trip. Ícone fashion com um estilo extravagante, a cantora aproveitou para falar sobre preconceito, drogas, sexualidade.
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"Não namorei, mas já fiquei, transei com mulheres. Na minha cabeça, acho que não conseguiria namorar mulher", diz a cantora.
A moça falou também sobre felicidade: "Desde pequena me falam: 'Você acha que é tudo oba-oba, que tudo é festa?' Sim! Tudo é festa! E eu gosto que todos os momentos sejam felizes e que dê pra curtir... Não gosto de tomar remédio. Maconha, sexo e aplausos bastam (risos)!".
Marcada por cantar músicas que falam dos problemas sofridos pelas mulheres e pelos negros, Karol fala sobre os preconceitos que sempre sofreu. "Estive na creche onde eu sofria preconceito... Não mudou. Tenho uma priminha de 13 que está na escola ouvindo xingamentos mais evoluídos".
Por fim, a musa falou sobre o sucesso e como lida com a fama desde cedo. "Venho me preparando pra fama há anos. Botei aparelho aos 16 porque sabia que um dia ia ficar famosa e queria estar com sorriso lindo na televisão. Tipo: louca. Claro que tem coisas que me irritam: em qualquer lugar que eu vá parece que tenho que dar entrevista, dizer qual o segredo do meu sucesso, como se tivesse um. E, se eu falar que não estou a fim, dizem que não sou humilde. É louco como te querem disponível o tempo todo".
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