© REUTERS/Zohra Bensemra
Por meio de uma circular enviada a todas as delegacias da Itália, o chefe da Polícia de Estado do país, Franco Gabrielli, cobrou a intensificação dos serviços de controle e "afastamento" de estrangeiros irregulares na península.
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Citando uma "crescente pressão migratória" e um "cenário internacional marcado pela instabilidade e por ameaças", o documento destaca a necessidade de aumentar as atividades voltadas à proteção do território.
Segundo Gabrielli, é preciso conferir "impulso máximo" ao rastreamento de cidadãos estrangeiros que estão vivendo de maneira ilegal em solo italiano e à consequente deportação dessas pessoas.
Em 2016, a entrada de imigrantes sem documento no país via mar Mediterrâneo cresceu 17,8%. Ao todo, 181.283 deslocados externos desembarcaram no litoral da Itália ao longo do ano, sendo a maioria deles da África Subsaariana.
Além disso, a península está na mira dos jihadistas do Estado Islâmico (EI), ainda mais por abrigar o Vaticano, coração do catolicismo. A Itália é o único grande país da Europa Ocidental que não sofreu atentados de matiz islâmica neste século. (ANSA)