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O Brasil fechou 2016 com um valor recorde no saldo da balança comercial. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgados nesta segunda-feira (2) mostram que o País teve um superávit de US$ 47,7 bilhões no ano passado. Este é o maior valor atingido desde o início da série histórica, em 1989.
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Em comparação entre o ano passado e 2016, a balança comercial no azul mostra ainda um forte avanço. No período de 12 meses, o saldo cresceu 142,3%. Segundo a pasta, o resultado do ano foi formado pela diferença entre exportações de US$ 185,2 bilhões e importações de US$ 137,5 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações de produtos básicos registraram queda de 9,6%, para US$ 79,160 bilhões. Os outros segmentos, no entanto, avançaram frente a 2015: as vendas de semimanufaturados cresceram 5,2%, para US$ 27,963 bilhões; e as de manufaturados aumentaram 1,2%, chegando a US$ 73,929 bilhões.
Entre os semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de açúcar em bruto (+39,8%), ouro em forma semimanufaturada (+31,1%) e madeira serrada (+17,4%).
Produtos com valor agregado
No grupo dos manufaturados, os avanços mais expressivos foram em plataforma para extração de petróleo (+86,9%), automóveis de passageiros (+38,2%), veículos de carga (+27,1%), açúcar refinado (+23,2%), suco de laranja não congelado (+9,5%) e aviões (+6,0%).
Em 2016, os principais países de destino das exportações foram China (US$ 37,4 bilhões) Estados Unidos (US$ 23,2 bilhões), Argentina (US$ 13,4 bilhões), Países Baixos (US$ 10,3 bilhões) e Alemanha (US$ 4,9 bilhões). As informações são do Portal Brasil.
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