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Ainda são citados na ação sete servidores, entre eles o ex-diretor da unidade Silvio Zanetic, apontado como autor das ilegalidades - que vão de fraude em licitações, pagamento de propina e desvios.
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O argumento da professora Luciana Silva Zapparolli é que, embora a direção do Ceetpes tivesse ciência das acusações, não teria tomado providências. O órgão informou pela assessoria de imprensa que não poderia se manifestar porque desconhece o teor dessa ação.
Luciana argumenta que foi retirada do cargo de coordenadora de curso, para o qual havia sido eleita, de modo irregular. O afastamento, em março, teria ocorrido após ela comunicar que professores não estavam ministrando as devidas aulas. A ação ainda cita ameaças e pressões que teria recebido na unidade antes e depois das irregularidades chegarem ao MP.
"Pedimos que se dê ciência, pela gravidade dos fatos, à secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia", disse o advogado Carlos Stella, que defende Luciana. A Ceetpes é vinculada à pasta. Zanetic é suspeito de ter recebido propina, favorecido empresas em contratações e embolsado parte da verba de manutenção da unidade.
Cópia de um e-mail revela que uma empresa elaborou um edital ao qual concorreu e ganhou. O MP pediu o afastamento do diretor e demais envolvidos em 15 dias. O Ceetpes informa que uma sindicância está em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.