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O assassinato em massa de 60 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas, voltou a atenção do país, mais uma vez, para as situações dos presídios nacionais. Um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgados pelo jornal O Globo, dão conta de que 65% das penitenciárias do país não têm bloqueadores de sinal de celulares. Nem detectores de metais.
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Os dados do CNJ reúnem informações do Geopresídios, sistema que inclui dados de 2,7 mil penintenciárias, onde estão 644 mil detentos, em 26 estados e no Distrito Federal. Vale ressaltar que é, através do uso indevido de telefones móveis, que os detentos continuam a comandar grupos criminosos mesmo enquanto cumprem pena.
Segundo dados analisados pelo CNJ, no Amazonas, estado onde ocorreu a chacina, apenas seis das 72 unidades prisionais têm detectores de metal e bloqueadores de celular. O estudo indica ainda qu 244 mil pessoas esperam presas por julgamento. E o Amazonas é o estado com o maior percentual de presos provisórios do Brasil, chegando a 65%.
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