Inflação de serviços recua para 6,19% em 2016 em São Paulo

Além dos efeitos da recessão, que vem inibindo a demanda, o ano de 2016 foi beneficiado pela ausência de reajustes

© PixaBay

Economia Melhoria 04/01/17 POR Estadao Conteudo

A inflação de serviços desacelerou consideravelmente na capital paulista em 2016, ao atingir 6,19%, depois de registrar 12,99% em 2015, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O movimento também foi observado no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que fechou o ano passado em 6,54%, ante 11,07% em 2015.

PUB

Com exceção dos grupos Saúde (de 11,25% para 12,55%) e Educação (de 8,19% para 10,22%) que aceleraram de um ano para o outro, os demais perderam força de alta no período no âmbito do Índice Geral de Serviços (IGS) da Fipe. "O problema é a indexação", resumiu o gerente técnico de pesquisa da Fipe, Moacir Mokem Yabiku, ao referir-se aos grupos Saúde e Educação.

Além dos efeitos da recessão, que vem inibindo a demanda, o ano de 2016 foi beneficiado pela ausência de reajustes em alguns preços administrados. O alívio na conta de luz, por exemplo, foi um dos destaques do IGS do ano passado, contou Yabiku. Em 2016, a energia elétrica ficou 10,46% mais barata na capital paulista, após aumento médio de 71,10% em 2015. "Houve mudança de bandeira (de amarela para verde) e redução de PIS/Cofins", citou. A queda apurada em eletricidade permitiu ao grupo Habitação terminar 2016 em 4,69%, na comparação com taxa expressiva de 15,75% em 2015.

Os gastos com alimentação fora do domicílio também desaceleraram entre 2015 (11,38%) e 2016 (7,85%). A alta média no preço da refeição foi de 7,27%, bem aquém da marca de 10,08% apurada em 2015. Para saborear um salgado fora de casa o consumidor pagou em média 18,63% a mais que em 2016 (8,94%). Já a sobremesa sofreu pouca alteração de um ano para outro: de 9,84% para 9,68% em 2016.

O grupo Transportes no âmbito do IGS da Fipe também registrou uma alta mais intensa no ano passado, de 7,54%, ante 11,91% no anterior, com destaque para transporte coletivo (de 16,41% para 8,22%).

Um exemplo notório da crise, diante do aumento do desemprego e da queda na renda, o conjunto de preços de Despesas Pessoais passou de 5,65% em 2015 para 3,17% no ano passado, influenciado principalmente pela deflação de 3,32% no item recreação (ante alta de 3,22% em 2015). Com informações do Estadão Conteúdo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 17 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 19 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 19 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 18 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 20 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 20 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 20 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 19 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 20 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 18 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia