© Divulgação / TV Globo
Faz algum tempo que Globo não consegue emplacar uma novela no horário nobre da televisão brasileira. Desde a novela “Império”, a faixa não conhece uma média descente para o que era registrado com as tramas antecessoras.
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Com “A Lei do Amor”, era esperado uma evolução nos índices, o que acabou não acontecendo. Dessa forma, a emissora optou por realizar mudanças na trama, excluindo personagens, trocando características de papeis e até deixando cenas mais envolventes.
Mas, sem obter resultado na audiência, a emissora seguirá realizando mudanças no folhetim de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Para se ter uma ideia, dos 68 atores escalados, cinco morreram e outros dez desapareceram. Nos próximos dias, terão mais duas mortes e quatro viagens sem passagem de volta, totalizando 21 cortes (31%).
A tática de eliminar personagens vem acontecendo desde novembro, após pesquisaram apontarem o excesso deles como um dos problemas da novela.
De fato, os autores de “A Lei do Amor” tiveram que enfrentar uma forte pressão dentro da própria Globo. Os atores estão recebendo os textos quase no mesmo dia da gravação, sem intervalo de descanso ou até mesmo um tempo para decorar as falas de forma coesa.
Para auxiliar, a Globo convocou Ricardo Linhares. O pedido foi da direção da emissora. Ainda não há muito conhecimento sobre sua interferência no folhetim.A última trama do autor foi “Babilônia”, onde escreveu em parceria com Gilberto Braga e João Ximenes Braga.
Cabe lembrar também que o enredo político de “A Lei do Amor” foi, aos poucos, desaparecendo. Oque o público está apreciando são as brigas de comadre de Salete (Claudia Raia), Hércules (Danilo Granghéia) e Luciane (Grazi Massafera), bem diferente do início da novela.
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