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Uma vacina que tem como objetivo ajudar o sistema imunológico a reconhecer e a combater um dos genes associados à progressão e ao mau desenvolvimento do câncer de mama resultou positiva, segura e eficaz.
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Pesquisadores do hospital Moffitt Cancer Center, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma vacina que estimula o sistema imunológico a atacar a proteína HER2, gene que se expressa entre 25% e 30% dos cânceres de mama, nas células afetadas pelo câncer. Segundo a revista científica "Clinical Cancer Research, no qual o estudo foi publicado, em 13 das 54 mulheres que realizaram o teste com a droga, ela conseguiu com que a doença regressasse antes do seu estágio inicial, um grande passo para a imunoterapia.
Nas 13 pacientes, a vacina teve uma resposta completa, ou seja, o câncer não foi mais identificado em amostras retiradas por procedimentos cirúrgicos. A maior eficácia foi em mulheres com carcinoma ductal, um dos tipos mais comuns de câncer.
Além disso, cerca de 80% das pacientes avaliadas teve uma resposta imunológica positiva e a vacina foi considerada bem tolerada e com toxicidade baixa. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão cansaço, reações locais à injeção e calafrios.
Para preparar a vacina, foram separadas as células imunológicas dendríticas do sangue de cada uma das mulheres, todas em estágios iniciais da doença, que foram expostas a fragmentos da proteína HER2 com o objetivo de criar uma vacina personalizada. A vacina foi injetada nas pacientes uma vez por semana durante seis semanas em um gânglio linfático, no tumor ou nos dois lugares. (Com ANSA)
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