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Os 18 jovens detidos em setembro, momentos antes de protesto contra o governo Temer na Avenida Paulista, em São Paulo, e acusados de formação de quadrilha e corrupção de menores, em dezembro, podem ter denúncia retirada. Pelo menos é o que querem o vereador Eduardo Suplicy e o deputado federal Paulo Teixeira, ambos do PT. Os dois informaram que farão o pedido pessoalmente, nesta segunda-feira (9), ao promotor Fernando Soares de Souza, autor da condenação.
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Segundo lembra a coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, tanto Suplicy quanto Teixeira já se encontraram com o chefe do Ministério Público de São Paulo, Gianpaolo Smanio, para a desfesa de que a denúncia carece de provas e ofende o direito de manifestação. A Justiça já considerou a prisão dos 18 jovens como ilegal.
A detenção do grupo ocorreu em 4 de setembro, após infiltração do capitão do Exército Willian Pina Botelho entre os manifestantes, para "garantir a passagem da tocha paraolímpica na Avenida Paulista".
O documento oficial da denúncia registrou que os adolescentes pretendiam agredir a polícia militar e danificar patrimônio. O texto também cita que materiais como máscaras e barras de ferro foram apreendidos. O grupo, no entanto, diz que os objetos foram implantados.
À época, os advogados de defesa dos jovens disseram que as prisões eram baseadas em presunções. Segundo a Polícia Militar, os estudantes teriam confessado que praticariam a depredação do patrimônio paulista. Na época, os jovens foram soltos após o juiz Rodrigo Tellini, do Fórum Central Criminal da Barra Funda, considerar as prisões ilegais.
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