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Timothy e Sarah Johnson, que vivem em Plymouth, no estado do Minnesota, nos Estados Unidos, foram acusados de negligência por não terem providenciado os devidos cuidados médicos ao filho adotivo. Os pais optaram por orar ao invés de chamar o médico. O caso aconteceu em 2015, mas a acusação formal só chegou agora no começo de 2017.
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Seth, de sete anos, desenvolveu uma pancreatite e uma septicemia aguda. No entanto, os pais não o levaram ao médico, pois tinham receio quanto aos medicamentes que seriam dados à criança.
O jornal New York Post contou que Timothy e Sarah fizeram uma pesquisa na internet e diagnosticaram por conta própria que o filho tinha um transtorno pós-traumático, danos no cérebro e ainda a síndrome alcoólica fetal (provocada pelo consumo de álcool pela mãe durante a gestação).
Em março de 2015, o casal deixou Seth com o filho mais velho, de 16 anos, para ir a um casamento fora da cidade. Durante o fim de semana, o adolescente ligou aos pais dizendo que o irmão não falava, nem comia. Em tribunal, Timothy e Sarah garantiram que estavam decididos a voltar para a casa quando o filho mais velho voltou a telefonar, dizendo que Seth já havia comida uma taça de cereais.
No domingo, quando o casal voltou para casa, a criança estava deitada no chão. Porém, ao invés de chamarem uma ambulância ou levarem o filho para um hospital, o casal optou por rezar, esperando que Seth ficasse curado.
Os pais disseram às autoridades que decidiram esperar pela manhã do dia seguinte para decidir se procurariam assistência médica. Ao acordarem no dia seguinte, encontraram o filho mais novo inconsciente e coberto em vômito.
Perante este cenário, Timothy realizou procedimento para de reanimação no filho enquanto a mulher ligou para a emergência. Quando o médico chegou ao local, o menino já estava morto.
“Não conseguimos compreender como é que os pais deixam o filho doente ao cuidado do filho de 16 anos para passarem um fim de semana fora. Também não conseguimos compreender como é que os pais se recusam a voltar para casa no domingo de manhã quando tinham sido avisados do agravamento do estado de saúde do filho. Também não conseguimos compreender por que razão os pais não chamaram uma ambulância no domingo à noite”, disse o procurador do Ministério Público num comunicado ao qual o New York Post teve acesso.
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