© Divulgação / Fiba
Argentina e Uruguai lançaram oficialmente sua candidatura conjunta para sediar o Mundial de Basquete de 2023. O anúncio aconteceu no Centro Nacional de Alto Rendimento Desportivo, no bairro de Núñez, em Buenos Aires.
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A apresentação do projeto foi encabeçada pelo Ministro de Educação e Esporte da Argentina, Esteban Bullrich, e contou com participação de Fernando Susbielles, presidente da Confederação Argentina de Basquete, Ricardo Vairo, presidente da Federação Uruguaia de Basquete, e Fernando Cáceres, Secretário Nacional de Esportes do Uruguai.
"Apresento com orgulho essa postulação de Argentina e Uruguai, que vão trabalhar juntos para tentar ser sede do Mundial", afirmou Bullrich. "Sabemos que sozinho não conseguiríamos organizar um Mundial. A organização de um Mundial atraí investidores e turistas. Vamos concentrar em dar pequenos passos de cada vez", completou.
A apresentação de candidaturas conjuntas foi liberada pela primeira vez pela Federação Internacional de Basquete, que definiu mudanças no processo de escolha das sedes dos mundiais. Até aqui, além de Argentina e Uruguai, Israel e Sérvia manifestaram intenção de sediar o torneio em 2023.
A votação, segundo Bullrich, ocorrerá até o final deste ano ou início de 2018. Ele aposta na tradição dos dois países na modalidade para sair vencedor. A Argentina tem duas medalhas olímpicas (ouro em Atenas-2004 e bronze em Pequim-2008), enquanto o Uruguai foi duas vezes bronze (Helsinque-1952 e Melbourne-1956).
Além disso, os argentinos conquistaram o Mundial em 1950, quando sediaram o torneio. A Argentina foi novamente sede em 1990, quando a Iugoslávia conquistou o título. Já o Uruguai recebeu a competição em 1967, ano em que a União Soviética foi campeã. "Esperamos que a enorme tradição no basquete de ambos os países possa pesar na decisão da Fiba", afirmou Bullrich. Com informações do Estadão Conteúdo.