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Crescentes instabilidades, riscos e desafios. Foi assim que o porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, Ma Xiaoguang se referiu às relações com Taiwan ao longo de 2017.
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Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, Ma alertou que Taiwan testemunhou grandes mudanças na área política em 2016 e a situação através do Estreito tornou-se mais complicada. A autoridade faz referência ao contato da presidente nacionalista da ilha, Tsai Ing-wen com políticos norte-americanos.
"Apenas persistindo no Consenso de 1992, que reflete o princípio de Uma Só China, os dois lados do Estreito poderão garantir um desenvolvimento estável e duradouro dos seus laços. Destruir esta base política poderá gerar uma tempestade no Estreito", disse Ma.
Desde que assumiu o poder, em maio do ano passado, Tsai tem dado constantes provas de seu posicionamento anti-Pequim. Sua coalizão política, capitaneada pelo Partido Progressivo Democrata (PPD), é resistente a aceitar o consenso da China única e a própria presidente tem tentado provocado os comunistas.
Ela conversou por telefone para parabenizar Donald Trump pela vitória em novembro do ano passado, o que marcou o primeiro contato diplomático de alto grau entre as duas nações desde 1979, e encontrou com o senador republicano Ted Cruz e o governador do Texas, Greg Abbot.
Nesta semana, o jornal chinês Global Times ameaçou Donald Trump e disse que, caso o republicano reconheça Taiwan, o povo chinês "vai pedir ao seu governo que se vingue". Com informações do Sputnik Brasil.