© Fábio Arantes / Secom
Com 468 km de ciclovias e ciclofaixas, São Paulo é a cidade com a maior malha cicloviária da América Latina. Em seguida aparecem Bogotá, na Colômbia, com 467 km; o Rio de Janeiro, com 450 km; e Brasília, com 411 km.
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Mas, apesar de comemorarem a informação, grupos ativistas ligados à causa têm uma preocupação, e ela tem nome e sobrenome: João Doria (PSDB).
O prefeito eleito da capital paulista já afirmou que pretende eliminar faixas de bicicleta que são pouco usadas ou foram feitas sobre calçadas. Porém, a prefeitura não diz quantos quilômetros de ciclovias podem ser eliminados. "A diretriz é dar a máxima utilidade às ciclovias existentes e constituir parcerias para a expansão da rede atual." E afirma que qualquer mudança será feita após "amplo diálogo com a comunidade e os ciclistas".
Para a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Daniel Guth, representante da Ciclocidade, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, disse que as ideias do prefeito são "péssimas", mas não acredita que a política para bicicletas está ameaçada. "Essa é uma agenda de Estado que está garantida em leis federais, estaduais e municipais."
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