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Em um relatório divulgado nesta terça-feira (17), a Anistia Internacional afirmou que as novas leis antiterroristas de países membros da União Europeia discriminam muçulmanos e refugiados.
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De acordo com o G1, o grupo pontua que as medidas de segurança adotadas por 14 países do bloco nos últimos dois anos causaram medo e geraram hostilidade por parte da população.
280 pessoas morreram neste período vítimas de ataques de militantes na França, na Bélgica e na Alemanha. A maior parte dos incidentes foi reinvidicado pelo Estado Islâmico.
A consequência destes ataques teria sido um aumento das tensões em temas ligados a imigração e a popularidade de partidos de extrema-direita.
“Por toda a área da UE vemos muçulmanos e estrangeiros sendo igualados a terroristas”, disse Julia Hall, especialista em antiterrorismo da Anistia Internacional e autora do relatório. “Esse estereótipo afeta essas comunidades tão desproporcionalmente que há um alto grau de medo e hostilidade.”
O documento salienta que a liberdade de expressão também está sendo comprometida com as medidas e que muitos estão pagando pelos atos de um pequeno grupo.
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