© REUTERS/Max Rossi
Algumas escolas de Roma foram evacuadas por conta da série de terremotos que atingiu o centro da Itália na manhã desta quarta-feira (18). Em outras, os professores levaram os alunos para o pátio ou os colocaram debaixo das carteiras. A cidade também suspendeu a circulação do metrô.
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Já Renzo Di Sabatino, presidente da província de Teramo, na região de Abruzzo, fez um apelo por ajuda.
"Há locais isolados pela neve, não conseguimos saber se há danos. Precisamos de ajuda, o Exército deve intervir", declarou, lembrando que já há cidades sem energia há dois dias por conta das nevascas.
INTENSIDADE
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) recalculou a magnitude do terremoto que atingiu o centro da Itália às 10h25 desta quarta-feira (18). Em sua estimativa preliminar, o órgão havia dito que o tremor teve 5.3 na escala Richter, mas o sismo foi de 5.1.
No entanto, o INGV confirmou as magnitudes de 5.4 e 5.3 para os terremotos das 11h14 e 11h26.
ROMA
Os tremores também foram sentidos na capital, Roma. De acordo com testemunhas, o segundo sismo, ocorrido às 11h14 locais (8h14 de Brasília), com magnitude de 5,4 graus, gerou pânico nas pessoas e balançou móveis dentro das casas. As autoridades de Roma anunciaram o fechamento das linhas de metrô por precaução.
CENTRO DO PAÍS
A zona central da Itália sofreu com sismos em sequência no segundo semestre de 2016. Apenas um deles, de magnitude 6.0 na escala Richter, no último dia 24 de agosto, deixou 299 mortos, a maioria na cidade de Amatrice, no Lazio.
Em outubro, terremotos até mais fortes voltaram a chacoalhar o centro da Itália, mas provocando mais prejuízos estruturais do que humanos.
Seriamente danificado pelo terremoto do último dia 24 de agosto, o campanário da igreja de Sant'Agostino, em Amatrice, não resistiu aos tremores desta quarta-feira (18) e desabou definitivamente.
ÁQUILA
Os terremotos desta quarta-feira (18) provocaram desabamentos nas cidades de Campotosto, na província de Áquila, centro da Itália. No entanto, não há notícias sobre vítimas.
Foto de arquivo
(ANSA)
Campanário de Amatrice não resiste a novos tremores e desaba