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Depois da divulgação da informações de surto de febre amarela em Minas Gerais, onde o Ministério da Saúde jé confirmou oito mortes causadas pela doença, e da suspeita de casos também no Espírito Santo, macacos bugios estão sendo atacados no Rio Grande do Sul, embora no estado ainda não exista nenhum caso notificado.
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Por acharem que eles são responsáveis pela doença, moradores atacam os animais. Mas os biólogos garantem que os bugios não são os transmissores.
"Eles são confundidos com os ventores, mas eles não são. São animais sensíveis à doença assim como os humanos. A doença é transmitida pelo mosquido Aedes Aegypti", explica o veterinário Marcelo Cunha.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente tem levado para o zoológico de Gramado os macacos encontrados debilitados após os ataques. Os bichos costumam apresentar cortes típicos de facas e marcas de tiros de chumbinho, o que evidencia a ação humana.
De acordo com o portal R7, em 2009, quando o Rio Grande do Sul registrou o último surto da doença, de acordo com a secretaria, dois mil bugius foram mortos em matas gaúchas, tanto por contaminação quanto por violência humana.
"Quando o bugiu adquire a doença, ao contrário de representar um risco, significa uma forma de alertar à população de que a febre amarela está ocorrendo na região", destaca a bióloga Tatiane Nunes.
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