© Meitu/Reprodução
O aplicativo de edição de imagens mais querido do momento é o Meitu. O app que transforma a imagem em uma explosão de fofura, com diversos filtros, é chinês, foi lançado há oito anos e tem 456 milhões de usuários.
PUB
A repentina popularização do aplicativo no Oriente, a julgar pelos downloads na Apple Store e no Google Play, vem gerando desconfiança em alguns usuários. A suspeita é a mesma levantada à época do lançamento do "Pókemon Go": "espionagem" de dados. No caso do app da Nintendo, o medo já passou.
O problema do Meitu, alertaram alguns especialistas, é que o pacote tem cógidos desconhecidos que roubariam informações importantes incluindo o IMEI (código de identificação do celular) e o endereço do MAC, no caso de usuários do IOS. Estas seriam repassadas no mercado chinês.
O app também pede permissão de rastreamento, via acesso aos dados do GPS. Colaboradores de sites como o The Verge lembram, no entanto, que muitos aplicativos fazem a mesma demanda, considerada invasiva, como o próprio Instagram ou o Snapchat.
E defendem ainda que o tão temido código desconhecido é parte de um pacote de ferramentas para desenvolvedores iOS proveniente do Facebook. Ou seja, há quem aposte que deixar o mundo fofinho não é problema.
Leia também: 'Morte' de macaquinho-robô comove bando; veja