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Durante uma missa neste sábado (21), na Basílica de San Giovanni in Laterano, em Roma, o papa Francisco usou o conceito mais célebre do filósofo polonês Zygmunt Bauman, morto no início de janeiro, para explicar a situação atual do mundo.
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Falando a frades da Ordem dos Dominicanos, o líder da Igreja Católica afirmou que as pessoas se movem na chamada "sociedade líquida" e na "cultura do efêmero". Na teoria de Bauman, a "modernidade líquida" não valoriza o permanente, apenas o temporário, e essa mudança constante, inclusive nas relações pessoais, provocam insegurança e medo.
"Nos movemos na dita sociedade líquida, sem pontos fixos, desequilibrada, privada de referências sólidas e estáveis, na cultura do efêmero, do 'usa e descarta'", declarou. O Papa também fez um apelo para os religiosos não se perderem em meio ao "carnaval da curiosidade mundana".
A morte de Bauman, que tinha 91 anos, foi anunciada no último dia 9 de janeiro. O filósofo vivia em Leeds, no Reino Unido. (ANSA)
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