Romário chocou fãs esta semana, após aparecer em fotos aparentando estar bem mais magro. O senador (PSB-RJ) revela que se submeteu a uma cirurgia em dezembro para controlar o diabetes tipo 2, e desde então estima-se que o eterno baixinho já tenha perdido cerca de 10 quilos. Contudo, segundo o jornal O Dia, especialistas em saúde divergem sobre o tratamento ao qual foi submetido o craque.
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A técnica empregada em Romário é experimental e não foi aprovada pelo Conselho Federal de medicina (CFM). A cirurgia consiste em recolocar o íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno, procedimento que faria com que o corpo aumentasse a produção de hormônios da saciedade e, com isso, melhoraria o diabetes, revela o médico Marcio Mancini, membro do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), em entrevista ao site.
Por a técnica ser indicada a diabéticos que apresentem IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior a 35, o especialista afirma que Romário não se encaixava no perfil cirúrgico. Em seu caso, remédios novos para o diabetes tipo 2 são mais indicados. “O número de estudos a longo prazo com pacientes de IMC menor que 35 que tenham realizado a cirurgia bariátrica é insuficiente para demonstrar a eficácia e a segurança da cirurgia para pacientes nessas circunstâncias”, aponta o especialista.
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