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Os problemas relacionados ao sexo vão muito além das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Existem condições que podem ser contraídas através da atividade sexual e que muitas pessoas continuam a desconhecer ou desvalorizar.
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Tal como explica a dermatologista Kally Papantoniou, “o contato prolongado de pele com pele, o suor e a fricção em condições íntimas podem provocar problemas de pele”, como a alergia ao látex ou ao lubrificante.
“Se a vagina fica irritada ou com comichão imediatamente após o sexo e foi usado um preservativo de látex, é possível que se tenha uma alergia ao material”, salienta a dermatologista Ava Shambam. O uso de sprays, óleos ou águas de colônia durante o ato pode também dar origem a uma dermatite de contato ou alérgica, condição que pode dar os primeiros sinais três dias após o sexo.
A relação sexual pode ainda causar alguns rasgos na pele, com sangue e doloridos, ou até infecções vaginais por fungos. Esta condição não é contagiosa, mas é provocada devido às alterações na pele que ocorrem durante o ato. Mais grave é o aparecimento de herpes, que é contagioso e pode ocorrer quando não se pratica sexo seguro, sendo a boca e as zonas genitais as mais propensas ao aparecimento de bolhas com vírus.
Uma vez que as mulheres tendem a depilar as regiões íntimas, o aparecimento de verrugas genitais é também mais frequente, uma vez que a ausência de pelo púbico estimula o contato de pele com pele, diz o dermatologista David Lortscher em declarações ao site Bustle.
Menos comum, mas possível, é o aparecimento de acne devido ao sexo. Embora a atividade sexual estimule o fluxo sanguíneo, o suor provocado pelo ato, associado ao possível uso de maquiagem, pode dar origem a algumas espinhas no rosto.
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