© Reprodução/Inter TV Cabugi
No mesmo dia em que chegaram ao estado 78 agentes da Força de Intervenção Penitenciária, que atuarão dentro dos presídios, o governador do Rio Grande do Norte se pronunciou, nesta quinta-feira (26), sobre a crise penitenciária.
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Desde o último dia 14, vários motins têm sido registrados na unidade, levando à morte de 26 detentos, a maioria decapitada.
Robinson Faria afirmou que a situação em Alcaçuz está praticamente sob controle.
"Estamos vencendo etapas. Hoje, temos um quadro muito mais tranquilo. Temos o muro separando as facções para não acontecer uma nova guerra e estamos também cuidando para fortalecer a segurança do lado de fora. São medidas preventivas para que tenhamos tempo de construir três presídios para que, até o final do ano, possamos encerrar de vez a existência de Alcaçuz".
Ele também negou que a sua equipe tenha errado ao planejar a ação para conter a rebelião. "Não teve erro. Na noite do sábado [14], corri para o GGI e a palavra final foi do governador. Se a polícia entrasse, seriam 1.400 presos contra 60 ou 80 policiais armados e talvez tivéssemos uma grande chacina dos dois lados. Ficamos fazendo estratégia para evitar conflitos. Teve um pequeno conflito durante a semana, com apenas uma morte. Não morreu um policial, não morreu um agente penitenciário, não morreu nenhum apenado que não tem nada a ver com essas facções, não tivemos refém e não tivemos vítimas inocentes nas ruas".
De acordo com informações do portal G1, Robinson Faria ainda afirmou que a matança ocorrida no Rio Grande do Norte foi uma retaliação ao massacre em Manaus.
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