© Rodrigo Garrido / Reuters
A polícia chilena anunciou nesta sexta-feira (27) a prisão de cinco pessoas suspeitas de terem provocado os incêndios florestais que atingem o centro e o sul do país desde a última quarta-feira (25), deixando 10 mortos e devastando quase 290 mil hectares.
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De acordo com o G1, no momento da prisão, os suspeitos carregavam substâncias que aceleram o fogo. Eles foram capturados em Chépica e em Linares, próximo a Maule, uma das regiões mais afetadas.
"São casos de flagrante, ou seja, foram detidos com elementos aceleradores e, portanto, se encontram em uma situação, do ponto de vista processual, completamente clara, de que estavam em uma ação antijurídica", explicou o ministro do Interior, Mario Fernández.
As autoridades estão investigando se um dos suspeitos também está envolvido no incêndio que atingiu Santa Olga e deixou um morto, quase 4.000 desabrigados e 1.200 casas destruídas na última quinta-feira (27).
Balanço geral
Os incêndios afetam sete das 15 regiões do Chile, já mataram 10 pessoas, fizeram 5.000 deixar suas residências e atingiram outras 3.000 casas. O governo informou que os prejuízos econômicos dessa catástrofe florestal, que é a maior da história do país, são incalculáveis.
Após mais de uma semana, o fogo já destruiu 289.000 hectares e fez com o que a presidente Michelle Bachelet decretasse estado de catástrofe nas regiões de O'Higgins, Maule, Biobío e Araucanía.
Em Santiago, a capital do país, as condições do ar, que normalmente já são ruins por conta da poluição, pioraram por conta de uma nuvem de fumaça.
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