© Jonathan Ernst/Reuters
A equipe de governo e os funcionários mais próximos do presidente dos Estados Unidos Donald Trump contam com apenas metade do número de mulheres do que o grupo formado pelo seu antecessor na Casa Branca, o ex-presidente Barack Obama.
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Até então, esta é a menor representação feminina desde que George Bush pai chegou ao poder, em 1989, e se iguala a de George W. Bush, de acordo com o G1.
Estes números, juntamente com uma série de declarações sexistas que Trump fez antes e durante a sua campanha eleitoral, justificam a "Marcha das Mulheres", movimento que aconteceu um dia após a sua posse em diversas cidades do mundo e reuniu multidões.
Obama contava com sete mulheres em seu primeiro mandato, em 2009, e outras duas entre o seu pessoal mais próximo. Trump só tem quatro e uma, respectivamente.
A diretora do Centro para Mulheres Americanas e Política (CAWP, na sigla em inglês), Debbie Walsh, disse ao site Refinery29 que isso foi "um autêntico retrocesso".
"É decepcionante não ver mais mulheres nomeadas no gabinete de Trump. Por meio de pesquisas, sabemos que isso importa. (As mulheres) levam à mesa diferentes perspectivas, diferentes ideias. Não ter essas ideias, esse talento, essa criatividade sobre a mesa é uma perda para o país."
Além da baixa representatividade feminina na Casa Branca, Trump já demonstrou não estar aberto a discussões sobre projetos feministas relacionados ao aborto, direitos reprodutivos e violência machista.
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