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O Twitter liberou, nesta sexta-feira (27), cartas do FBI de 2015 e 2016 que exigem dados de usuários da rede e alegam que a empresa não poderia discutir a ordem até uma revisão inespecífica dada em um momento futuro.
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Um comunicado escrito por Elizabeth Banker, conselheira jurídica do Twitter, informou que a ordem de mordaça foi extinta e que, só agora, a empresa pôde divulgar que as cartas existiram.
"Fornecemos a cada um dos titulares das contas cópias das cartas de segurança nacional relevantes (certas informações redigidas para proteger a privacidade) assim como os dados das contas que fomos obrigados a produzir. Embora as cartas exigissem uma grande quantidade de dados, o Twitter fornece um conjunto de dados muito limitado em resposta às cartas, de acordo com a lei federal e a orientação interpretativa do Departamento de Justiça dos Estados Unidos", escreve.
De acordo com o Gizmodo Brasil, a conselheira completou o discurso afirmando que o Twitter está insatisfeito com as ações do FBI, que não permite que a empresa seja transparente com seus usuários.
"Cada uma das duas ordens, conhecidas como cartas de segurança nacional (NSL, na sigla em inglês), especificamente solicitam um tipo de dado conhecido como registros de transações de comunicação eletrônica, o que pode incluir dados de cabeçalho do email e histórico de navegação, entre outras informações", explica.
"Ao fazer isso, as ordens reforçam a crença entre defensores da privacidade de que o FBI tem, rotineiramente, usado as NSLs para buscar registros online além das limitações estabelecidas no memorando legal do Departamento de Justiça, de 2008, que concluiu que tais ordens deveriam se restringir a registros de faturamento de telefones", completa Elizabeth Banker.
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