© Carlos Humberto/SCO/STF
A homologação de 77 delações de executivos da Odebrecht nesta segunda-feira (30) causou preocupação na cúpula do Palácio do Planalto.
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De acordo com o Blog do Camarotti, do G1, a expectativa era de que o calendário estabelecido por ministro Teori Zavascki fosse atrasado após a morte do magistrado. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, chegou a adiantar o cronograma e homologou os documentos antes de fevereiro.
Ainda assim, a presidente da Corte manteve sigilo sobre o conteúdo das delações, o que pode dar tempo extra para que o governo contenha possíveis crises, na opinião do colunista.
Os depoimentos de executivos da empreiteira podem atingir integrantes do governo próximos ao presidente Michel Temer. Entre os nomes, estão o ex-vice-presidente da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o próprio Temer e auxiliares do primeiro escalão.
Cauteloso, Temer já teria anunciado que a citação nas delações não será critério para demissão de ministros no momento.
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