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O Ministério Público Federal denunciou, em julho passado, Amaury Ribeiro, os despachantes Dirceu Garcia e Antonio Carlos Atella, a servidora pública Adeildda dos Santos e o contínuo Ademir Cabral pelos crimes de corrupção ativa, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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A assessoria de comunicação da Procuradoria da República no Distrito Federal informou que até o momento o órgão não foi intimado sobre uma decisão da Justiça. A defesa de Amaury disse que o cliente ainda não recebeu a citação para responder à denúncia. O advogado Tracy Reinaldet afirmou que só depois de encaminhada a resposta à acusação o juiz responsável pelo caso determinará a abertura da ação penal ou o arquivamento do caso.
O caso remonta a campanha de 2010, quando Serra foi derrotado por Dilma Rousseff na disputa pela Presidência da República. Na época, dados fiscais sigilosos do tucano Eduardo Jorge integravam um dossiê supostamente encomendado por integrantes da campanha petista. De acordo com investigação realizada na época pela Polícia Federal, o sigilo da filha de Serra, Veronica, também teria sido quebrado.
Na ocasião, tucanos atribuíram a aliados da campanha de Dilma participação na quebra de sigilo. Em depoimento à Polícia Federal, Amaury Ribeiro teria acusado o presidente do PT, Rui Falcão, de participação no caso. Falcão negou qualquer envolvimento.