© NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute  
A superfície da Lua foi em tempos coberta por uma camada de oxigênio, produzido por ervas e microrganismos terrestres e transportado da atmosfera da Terra pelo vento solar, comunica um artigo publicado no jornal Nature Astronomy.
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O cientista Kentaro Terada da Universidade de Osaka, do Japão, encontrou junto com seus colegas os primeiros sinais de vida terrestre na Lua, após o estudo dos dados recolhidos durante a missão lunar japonesa Selene.
Segundo as medições feitas pela sonda Selene, o vento solar, um fluxo de plasma expelido pelo Sol, pode transportar consigo grande quantidade de íons e moléculas de oxigênio da atmosfera, comunica o Nature Astronomy.
Segundo os cientistas, é a proporção de isótopos, bem como o grau de oxidação dos íons, que permite detectar o oxigênio tipicamente terrestre de origem biológica, sintetizado por micróbios, algas ou plantas. Esta descoberta explica um dos mistérios mais antigos da Lua, segundo comunicou o cientista.
Se concluiu também que a poeira lunar tem grande quantidade de oxigênio pesado, cuja fonte é a Terra, que "bombardeia" a Lua com grande quantidade de oxigênio cada vez que nosso planeta eclipsa a Lua e o Sol.
No total, segundo as estimativas dos autores do artigo, nos mais de 4 milhões de anos após a formação do Sistema Solar, cerca de 106 milhões de toneladas do oxigênio terrestre teriam sido transportadas para a Lua. Com informações da Sputnik News Brasil.
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