Fani Pacheco tem dado um tempo dos holofotes da fama. A moça está mais discreta desde que perdeu a mãe, em janeiro do ano passado. Desde então, a ex-BBB diz que foi consumida por uma profunda tristeza, que a fez ter compulsão por comida e, consequentemente, engordar 15 kg em pouco tempo.
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O público voltou a ver Fani há duas semanas em um reencontro promovido pelo jornal Extra com os ex-colegas de confinamento Diego Alemãe e Iris Stefanelli.
"Emendei a morte da minha mãe trabalhando muito na TV. Nos primeiros meses, eu fiquei triste, mas não parei de trabalhar. Até que chegou uma hora que eu comecei a chorar o dia inteiro, todos os dias. Procurei o meu psiquiatra, achando que era depressão, e ele disse que eu estava com tristeza, que, na verdade, era o luto pela a morte da minha mãe", revela.
Foi então que ela parou de trabalhar, parou de malhar e descontou a tristeza na comida. E agora luta para dar a volta por cima.
"Tomo antidepressivo desde os 22 anos, então, não podia ser depressão. Fiz três meses de terapia, até que a terapeuta me disse que eu era muito cética, que eu não havia vivido o luto e me aconselhou a voltar ao cemitério onde minha mãe foi enterrada. Eu fui, chorei, rezei... três dias depois, em novembro, eu acordei muito feliz, com vontade de fazer um monte de coisas. E pensei: 'Caraca! Que milagre da psicologia! Era só eu ter ido ao cemitério antes (risos)", revelou a moça ao Extra.
Fani, entretanto, tem se mostrado paciente para recuperar a antiga forma. "A sociedade, em geral, tem a expectiva que a gente tem sempre que estar perfeita, com o corpo da moda, fitness... Para uma mulher normal, que não vive da mídia, eu poderia me dar o luxo de ficar gordinha. Eu só não estou tão bonita quanto antes dentro de um padrão de beleza da sociedade. Posso até ser uma modelo plus size", brinca, com o costumeiro bom humor.
Assista o vídeo do reencontro do trio acima.
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