Autópsia revela que impacto de avalanche na Itália foi fatal

Segundo estimativas logo após a tragédia, a massa de neve e detritos atingiu a estrutura do Rigopiano a 250 km/h com a força de cerca de 120 mil toneladas

© Vigili del Fuoco/Handout via REUTERS

Mundo Hotel 01/02/17 POR Notícias Ao Minuto

As autópsias nos corpos das 29 vítimas fatais da tragédia no hotel Rigopiano, em Farindola, na Itália, mostram que a maior parte das pessoas faleceu já no impacto da avalanche de neve e detritos que atingiu o local no dia 18 de janeiro.

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Apesar dos médicos legais terem ainda cerca de 60 dias para divulgar os resultados finais dos exames, as informações dão conta de que a velocidade e a força com que a avalanche atingiu o estabelecimento não deixou tempo para alguma reação de fuga tanto para os hóspedes como para os funcionários.

Segundo estimativas logo após a tragédia, a massa de neve e detritos atingiu a estrutura do Rigopiano a 250 km/h com a força de cerca de 120 mil toneladas - o que equivale a quatro mil caminhões com carga completa. Ainda de acordo com os exames, se alguém sobreviveu ao impacto, não foi por muito tempo.

No entanto, duas das vítimas fatais, Gabriele D'Angelo, garçom, e Alessandro Giancaterino, maitre do hotel, morreram exclusivamente por congelamento, como havia informado o médico legal de Chieti, Domenico Angelucci. Porém, segundo os socorristas, todos as vítimas apresentavam "danos evidentes" pelo corpo e foram arrastados pela avalanche e pelos detritos.

De acordo com relato de Francesca Bronzi, uma das 11 sobreviventes da tragédia, seu namorado Stefano Feniello foi um dos que não morreu no impacto, mas ela não sabia precisar quanto tempo ele sobreviveu.

"Com a luz do celular, até que a bateria aguentou, eu iluminei o braço de Stefano. Via apenas seu braço. Ele se lamentava, eu o chamava, mas ele não respondia. Depois, não o ouvi nem mesmo sem lamentar", contou a jovem após o resgate.

Outro caso semelhante foi relatado por Giampaolo Matrone. Sua esposa, Valentina Cicioni, não morreu na avalanche, mas faleceu um tempo depois. "Eu apertava a mão da minha esposa e conversava para mantê-la acordada. A chamava, mas em certo ponto, não a escutei e entendi que estava me deixando", relatou o sobrevivente. (ANSA)

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